JOTA ALVES
A antipatia dos clientes dos bancos, sobretudo os públicos, só tem crescido ao longo dos anos em razão da falta de cuidados mínimos deles com as pessoas que pagam para manter e dar lucros astronômicos sucessivamente.
Um caso emblemático é a Caixa Econômica Federal, que alegando corte em despesas fechou as agências de várias cidades da região e deixou apenas a da cidade de Guarabira para atender a pelo menos duas dezenas de municípios. O resultado não poderia ser outro. Insatisfação quase que generalizada.
O acanhado prédio que funcionou na Avenida Padre Inácio de Almeida, que era alugado, foi entregue pela Caixa, que construiu prédio novo na Avenida Sabiniano Maia, ao lado da Praça do Milênio. Para quem olha de longe imagina ser uma maravilha lá dentro. Mas não é bem assim.
Primeiro pela longa espera para ter acesso ao atendimento, tendo que se submeter a pegar uma ficha para atendimento presencial. Para o caixa eletrônico também tem fila. Mas para surpresa, a Caixa está de prédio novo, de caixas eletrônicos velhos, reaproveitados da agência velha e “cabidela” de agências de João Pessoa e com os mesmos problemas, com um sistema lento que testa a paciência do usuário.
Certamente a Caixa não levou em conta a prioridade que deve ser dada ao correntista. A localização é péssima para não possui transporte e ainda deixou os que estão à margem dos bens de consumo susceptíveis ao conhecido golpe “saidinha de banco”. Como a caminhada até agência é longa, numa larga avenida, a depender do horário e do dia, que está saindo com grana de algum saque se torna presa fácil e há ainda muita rota de fuga para a bandidagem.
Deveria ao menos a Caixa estabelecer alguma parceria com a Polícia Militar para sempre manter uma guarnição no entorno para afugentar os larápios e instalar uma estrutura de monitoramento por câmeras. Enquanto se aguarda alguma medida de segurança os clientes, pagadores de elevadas taxas, ficam entregues à própria sorte. #Opinião
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