O prefeito de Guarabira, Marcus Diogo (PSDB), ignorou o diálogo e o pedido do seu vice-prefeito Wellington Oliveira (PSDB), que, em ofício, exigiu a readmissão do pessoal do seu gabinete após exoneração. Não obtendo respostas do gestor municipal, o caso foi levado à Justiça, que foi célere na apreciação e deu sentença favorável ao impetrante.
Mais uma vez, o prefeito Marcus perde a oportunidade de acertar reconhecendo que errou, pelo menos uma vez. Ao medir forças com o vice Dr. Wellington, numa ‘queda de braço’ para ver quem tem mais força, o prefeito arriscou sem necessidade e o resultado é que ele vai ter que recontratar os comissionados com urgência. E se não cumprir em 48 horas, pagará multa.
Em artigo que escrevi aqui no blog, eu já imaginava que a Justiça daria razão ao vice-prefeito. E adiantei que nesse tabuleiro político, o fisioterapeuta Wellington Oliveira não tinha o que perder. Mas o prefeito Marcus, diante da situação, poderia perder a razão e a moral política, que é pior do que perder uma simples ‘queda de braço’. E foi, exatamente, o que aconteceu.
A decisão foi da juíza Kátia Daniela de Araújo, da 5ª vara mista da comarca de Guarabira.
O assunto tem repercutido na imprensa estadual. Só não repercute entre os ‘parceiros do prefeito’…
Entenda
Certamente como retaliação pelas divergências com Dr. Wellington, que deu nota 06 à gestão durante uma entrevista, o prefeito Marcus usou a caneta e exonerou os comissionados do gabinete do vice-prefeito, sem qualquer comunicação. Ao tomar ciência do fato, o vice-prefeito enviou um ofício exigindo a readmissão de seu pessoal com urgência. Contudo, o pedido foi ignorado.
O prefeito tem poder para nomear e exonerar quem quiser durante seu mandato. Entretanto, as indicações para o gabinete do vice-prefeito são baseadas na confiança do titular da função, não do gestor em exercício. #Opinião