VÍDEOS: Ao Ninja Cast, Gervásio Maia responsabiliza fala ácida e azeda de Raniery Paulino como estopim para confusão em Guarabira

O deputado federal e candidato à reeleição Gervásio Maia, que também é o presidente do PSB da Paraíba, abriu o jogo em entrevista exclusiva ao Ninja Cast sobre a confusão que culminou no episódio em que foi agredido na cidade de Guarabira, no último final de semana, e responsabilizou o deputado estadual e também candidato a deputado federal Raniery Paulino, do Republicanos, por ter atiçado sua militância sua militância contra ele.

Segundo Maia, Raniery, em seu discurso, adotou uma fala ácida e azeda ao incitar a militância e defender que a população da cidade deveria apoiar e votar apenas em candidatos do Brejo e não de outras regiões. Gervásio disse que a fala de Raniery foi feita sem nenhum constrangimento, mesmo ele (Gervásio) estando ao lado ouvindo tudo.

A partir daí alguns populares começaram a chamá-lo de forasteiro. O socialista disse que sentiu o discurso de Raniery voltado para ele e lembrou que quando Roberto Paulino (MDB) foi candidato a governador, em 2002, ele o apoio e o apresentou ao Sertão e ao Cariri, onde ele não era conhecido.

“O governador disse Gervásio toca aí porque estou muito cansado, vou viajar, porque amanhã minha maratona tá pesada. E eu disse fique tranquilo que a gente toca. Logo depois do governador falar, o deputado Raniery fez uma fala azeda, ácida, em resumo, disse que o Brejo era para votar em deputado federal do Brejo e Guarabira era para votar em deputado nascido em Guarabira, isso eu do lado dele, em senti naquele momento, porque quando Paulino foi candidato a governador em 2002, que nem conhecia a Paraíba, nós apresentamos Roberto ao Sertão, ao Cariri. Isso aconteceu com Roberto do lado ouvindo toda armação. Meu pai foi candidato a vice de Roberto, então como você se elege deputado se você só pode ser votado numa cidade ou numa região, a não ser que você vá ter dois ou três tipos de discurso. Mas me senti porque aquilo não era compatível com a história de amizade que a gente tinha construído, passamos mais de 20 anos juntos no PMDB e ele faz essa fala ácida, atiça a militância dele, cria um ambiente em que as pessoas ficaram gritando para mim – forasteiro – e era o pessoal dele. Ele termina a fala e vai embora e deixa a confusão”, explicou.

Gervásio disse que apurou e soube que poderia ter alguma agressão porque seu primo, que estava no local, ouvia a armação via rádio comunicador.

“Meu primo ouvia no radio comunicador que eles tinha colocado uma caminhonete próximo do trio e que estava preparada para levar quem iria me agredir e eu continuei sem acreditar, até porque Roberto estava lá do meu lado, mas me disseram que ele estava sabendo de tudo. Então pedi pra filmar, mas acreditando que jamais algo fosse acontecer. Quando Poliana terminou de falar eu pedi o microfone, eu sou presidente do partido, era um trio do PSB, quem tinha que conduzir a organização na ausência do cerimonial era a equipe do partido. Célio falou, fez uma fala equilibrada, e depois que ele terminou eu peguei microfone e comecei o discurso. Com poucos segundos sofri a forte pancada nas costas e quando me virei tinha um leão brabo, violento, colocaram ele na caminhonete de Raniery, a policia chegou, procurou o assessor do deputado e ele não estava mais, fiz um BO , e fui me recolher”, contou.

O parlamentar disse ainda que o momento que mais o tocou foi saber que no outro dia tanto Raniery quanto Roberto se solidarizavam com o agressor, e não com ele que havia sido agredido.

“No dia seguinte vi Roberto e Raniery escrevendo nas redes sociais e prestando solidariedade ao agressor, isso me machucou muito. Se alguém da minha equipe agredisse quem quer que fosse, quem ia conduzi-lo para ser preso seria eu e no outro dia esse alguém não estaria trabalhando para mim. Eu que levei um murro nas costas do assessor de Raniery”, desabafou.

Sobre a acusação de injúria racial, Gervásio destacou que nunca proferiu nenhuma fala racista e que as várias filmagens feitas do episódio comprovam sua versão. Para ele, esse factóide criado pelo assessor do parlamentar é apenas um artifício para tentar prejudicá-lo.

“Como estou discursando e brigando com alguém nas minhas costas? Ele está tentando através da mentira tentar me prejudicar. Ele me dá um murro e no outro dia vem dizer uma coisa dessas. Tudo foi filmado. A turma não parou de filmar. Você não vai escutar um único áudio meu dizendo nada com ninguém. Essa é uma manobra leviana, mentirosa, ele não está com a verdade, e eu vou processar não só a ele, mas qualquer um que tentar levantar qualquer mentira para nos prejudicar. Vou buscar todos os rigores da lei. Não vou aceitar qualquer tipo de movimentação ou politica de ódio, eu que sei que fiz um mandato sintonizado com as ruas e na defesa do país.A verdade cabe sempre em qualquer lugar. Eles erraram, teria sido melhor que tivesse emitido nota pedindo desculpa, para mim seria página virada, mas seguem agindo com mentiras com atitudes levianas e fico triste em relação a isso. Eu lamento”.

 

Blog do Ninja tentou entrar em contato com o deputado Raniery Paulino, mas o celular estava fora de área. O espaço está aberto para posicionamento da assessoria do parlamentar.

Confira na íntegra:

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