Para responder rápido, meu caro Paiakan: que autoridade tem para falar em cortes na educação alguém que fechou mais de 300 escolas, quase quebrou a Universidade Estadual da Paraíba, terceirizou mais de 650 escolas públicas estaduais e acabou com a eleição direta para diretores de escolas? Porém, o mais impressionante é que… fala!
Fica apoplético, agitado, fala como se tivesse convicção das próprias palavras. Não parece se lembrar que seu governo cortou, sim, senhor, cortou mais de R$ 200 milhões no orçamento da UEPB e diminuiu a instituição que é um patrimônio dos paraibanos. Milhares de matriculas deixaram de ser feitas, dezenas de professores deixaram de ser contratados. Que autoridade tem para falar?
Milhares de crianças e adolescentes deixaram de estudar, quando fechou mais de 300 escolas. Muitos ficaram sem ter condições de ir às aulas, por conta da distância para as escolas que ainda restaram. E muitos, certamente, foram para as ruas, expondo-se ao fascínio da criminalidade, das drogas. Um governo sem educação. Que autoridade tem para falar?
Um governo que registrou os piores índices do Ideb no País, ano após ano. O índice mede precisamente o desempenho de um governo na área educacional. Que autoridade tem um gestor que rebaixou a educação do Estado tem para falar em cortes na educação no plano nacional? Mas, fala. Com uma desfaçatez, que beira ao cinismo.
Os cortes impostos pelo governo Bolsonaro à educação são deploráveis, criminosos até quando entendemos que não há futuro para uma ação sem educação. Mas, não pode falar em cortes quem patrocinou uma das piores gestões que se tem notícia na História da educação na Paraíba. Talvez ainda se imagine no poder, e impondo a máxima de “faça o eu digo, não faça o que eu faço”.
O ex-governador chegou a postar um vídeo na Internet, criticando os cortes na educação do governo Bolsonaro, mas, em nenhum momento, se refere aos cortes na UEPB. #Política
CONFIRA…
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