URGENTE: Guarda Revolucionária do Irã afirma que realizou ataque contra base americana no Iraque

A base americana de Ayn al-Asad, no Oeste do Iraque, é alvo de uma série de ataques aéreos lançados pela Guarda Revolucionária do Irã na noite desta terça-feira. Segundo as primeiras informações, “dezenas” de projéteis atingiram o local, que abriga um considerável contingente militar dos EUA — a rede de TV CNN diz que 10 foguetes caíram na base, citando fontes do Pentágono. Ainda não há relatos sobre danos ou vítimas. A Casa Branca diz que está monitorando a situação e que o presidente Donald Trump está reunido com sua equipe de segurança nacional.

Em suas primeiras declarações, o Pentágono declarou que “está claro” que os mísseis foram lançados do Irã, que ainda está avaliando os possíveis danos e que “tomará todas as medidas necessárias para proteger e defender os americanos, parceiros e aliados na região”.

Outras instalações militares também teriam sido atingidas, mas a agências de notícias Mehr diz que “o objetivo central do ataque era a base de Ayn al-Asad”. Em Erbil, no Curdistão iraquiano, testemunhas dizem ter ouvido pelo menos uma grande explosão. A agência de notícias iraniana Tasnim afirmou que uma segunda onda de ataques foi lançada.

Pouco depois dos primeiros relatos sobre o ataque, surgiram vídeos do que seriam mísseis terra-terra lançados do território iraniano — em comunicado, a Guarda Revolucionária disse que foram lançados “dezenas” de mísseis, sem dar detalhes de qual tipo eles seriam. A organização ainda faz um alerta, dizendo que “se ataques forem lançados de bases em seus países contra o Irã, eles serão alvo de uma retaliação militar”. Esse trecho é visto como um alerta aos países do Golfo que abrigam bases americanas e podem servir como pontos de partida para uma eventual resposta militar. No texto, a Guarda Revolucionária diz considerar “EUA e Israel como uma só força” e defende a saída imediata das forças americanas do Oriente Médio.

A imprensa iraniana afirma que se trata da retaliação à morte do general Qassem Soleimani, assassinado em um ataque americano em Bagdá na sexta-feira passada, e diz que a operação recebeu o nome de “Operação Mártir Soleimani”, sendo iniciada exatamente no horário em que o ex-chefe da Força Quds foi morto, 01:20 pelo horário local, 19:20 pelo horário de Brasília. Milícias iraquianas pró-Irã também teriam se juntado ao ataque, lançando foguetes de curto alcance, segundo testemunhas. Canais em redes sociais ligados ao grupo libanês Hezbollah, aliado de Teerã, publicaram mensagens dizendo que “a vingança começou”. #Política #Internacional

O GLOBO/ COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

 

 

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