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EM REUNIÃO NO VATICANO: ‘Todo feminismo acaba sendo um machismo de saia’, diz Papa

Pontifice fez declaração a sacerdotes após discurso de uma mulher na reunião sobre abuso de menores na Igreja

Por Joseilton Gomes
24 de fevereiro de 2019
Editoria Destaque
Papa Francisco chega ao segundo dia de reunião sobre abuso de menores no Vaticano Foto: GIUSEPPE LAMI/AFP

No segundo dia da reunião “A proteção de menores na Igreja”, que reúne 190 membros do alto clero no Vaticano, o Papa Francisco ouviu o discurso da professora de Direito Canônico, Linda Ghisoni, para em seguida falar sobre a presença dela no encontro, considerado um marco na história da Igreja.

“Convidar uma mulher a falar não é entrar no modo de um feminismo eclesiástico. Porque, no final, todo feminismo acaba sendo um machismo de saia”, disse, acrescentando na sequência: “Não. Convidar uma mulher para falar sobre as feridas da Igreja é convidar a Igreja a falar sobre si mesma, sobre as feridas que tem. E isso eu acho que é o passo que devemos fazer com muita força: a mulher é a imagem da Igreja, uma esposa, uma mãe. Um estilo. Sem esse estilo, falaríamos do povo de Deus, mas como uma organização, talvez um sindicato, mas não como uma família parida pela mãe Igreja.”

Antes das declarações do Papa, Linda Ghisoni havia feito sua palestra sobre “agir em conjunto”. Tratou da importância da escuta das vítimas e de se romper o silêncio em torno do assunto.

“Como podemos falar de proteção de menores na Igreja, sem considerar as vítimas e suas famílias, sem falar dos abusadores, dos cúmplices, dos negacionistas, dos acusados injustamente, dos negligentes, dos que desviaram os casos, dos que tentaram falar e agir mas foram calados?”, questionou ela para responde rem seguida: — “Ajoelhados: essa seria a postura adequada para tratar os assuntos destes dias.”

O Papa disse que o discurso de Ghisoni era próprio de “uma mãe”, completou que a Igreja mesma “é uma mãe” e saltou para o tema da presença de mulheres instituição:

“Não se trata de dar mais funções à mulher na Igreja. Sim, isso é bom, mas isso não resolve o problema. Trata-se de integrar a mulher como uma figura da Igreja em nosso pensamento. E pensar assim também na Igreja com as perspectivas de uma mulher”, conclui o Papa.

O pronunciamento ocorreu na tarde desta sexta-feira, segundo dia do encontro que reúne clérigos de todo o mundo no Vaticano para debater o tema do abuso de menores na Igreja, em meio à escalada de denúncias de casos em diversos países. A reunião, convocada de forma extraordinária pelo Papa Francisco, segue até domingo, entre palestras, falas do Papa e de sacerdotes, orações e grupos de trabalho — que incluem sobreviventes de abusols cometidos por padres.

‘Não há nada mais urgente para a Igreja’

Já no primeiro dia do encontro, nesta quinta-feira, um vídeo com cinco depoimentos de vítimas foi apresentado aos 190 clérigos. Em relatos emocionados, os sobreviventes contaram suas histórias e pediram que a Igreja tomasse medidas concretas para combater a pedofilia na instituição.

No segundo dia do encontro, o cardeal americano Seán Patrick O’Malley falou sobre a “terrível crise” que atingiu os Estados Unidos, segundo ele, por causa das “omissões” Boston, de onde O’Malley é arcebispo, foi palco de uma série de denúncias de abuso sexual, reveladas pelo jornal Boston Globe. A investigação dos repórteres deu origem ao filme Spotlight, que levou o Oscar de melhor filme em 2016.

“Não há nada mais urgente para a Igreja do que debater os abusos. Em nossa aldeia global, um fato que ocorre numa parte do mundo tem consequências para todos. Por isso devemos nos ajudar e nos apoiar uns aos outros para tornar a Igreja um lugar seguro para todos, especialmente para as crianças”, disse O’Malley.

Já o cardeal Blase Joseph Cupich, arcebispo de Chicago e membro da Comissão organizadora da reunião, afirmou que o encontro no Vaticano está promovendo “uma verdadeira mudança de mentalidade”.

“Todos iremos embora mudados”, disse. “E todos queremos resultados concretos.” #Cotidiano

O GLOBO, COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

 

Tags: CotidianofeminismoFranciscomachismoPapaVaticano
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