SOB ALERTA: EUA alertam que Rússia pode invadir a Ucrânia a qualquer momento

O assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, declarou neste domingo (6/2) que a Rússia pode invadir a Ucrânia a qualquer momento.

“Estamos na janela. A qualquer momento, a Rússia pode tomar uma ação militar contra a Ucrânia, ou pode ser daqui a algumas semanas, ou a Rússia pode optar por seguir o caminho diplomático”, declarou Sullivan ao programa Fox News Sunday.

A Rússia mantém mais de 100 mil soldados perto da fronteira com a Ucrânia.

“Acreditamos que há uma possibilidade muito clara de que Vladimir Putin ordene um ataque à Ucrânia”, disse o assessor a outro programa, da ABC.

Entenda o caso

O Kremlin é contra a possível adesão de Kiev à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O governo russo chegou a ameaçar a Ucrânia, alegando que haverá “graves consequências” caso o país se junte à aliança militar. A Otan, por sua vez, diz que “a relação com a Ucrânia será decidida pelos 30 aliados da Otan e pela Ucrânia, mais ninguém”.

Os EUA, que lideram a organização, rebateram a Rússia e prometeram uma “forte resposta” caso o país invada Ucrânia -possibilidade descartada publicamente por Moscou.

No entanto, os russos declararam que podem tomar uma ação militar não especificada se suas exigências de segurança não forem atendidas -entre elas, a não entrada da Ucrânia na Otan. Os EUA consideram o pedido inaceitável.

A expansão da Otan é encarada pela Rússia como uma ameaça militar, pois a Ucrânia é vista como um território com o qual eles podem impedir o avanço de forças militares ocidentais.

Desde o fim da União Soviética, em 1991, a Ucrânia é um país independente. No entanto, as histórias do país e da Rússia sempre andaram juntas. Isso porque o berço da Rússia moderna é a Ucrânia.

A Ucrânia já sofreu diversas invasões e chegou a ser incorporada por russos e soviéticos.

As regiões de Donetsk e Luhansk, áreas da divisão com a Rússia, conhecidas como Donbas, estão sob controle de separatistas apoiados pelos russos desde 2014. De lá para cá, ao menos 13 mil pessoas morreram em conflitos armados.

Rússia afirma que o leste europeu é sua zona de influência e reivindica que os EUA e a Otan deixem de negociar com países da região. Desde o fim da União Soviética, diversos países entraram para a aliança militar e a União Europeia. #Política

METRÓPOLES

 

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