O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, em conversa com apoiadores na saída do Palácio do Alvorada, que “canalhas não cercearão” a rede de celulares e mídia livre.
“[…] Agora, o pessoal com celular e mídia livre — e que vai continuar livre, porque não vai ser um canalha ou outro e, sabem a quem eu tô me referindo, né? — que vai querer cercear essa liberdade nossa”, disse Bolsonaro. O momento foi gravado e divulgado por um canal simpatizante ao presidente.
Bolsonaro conversava com apoiadores sobre obras entregues pelo governo federal, em específico as que facilitam o acesso da população à água. Segundo o presidente, os habitantes ficam presos à “escravidão” de caminhões-pipa e que políticos se utilizam disso para ganhar votos. “Essa escravidão é voto: ‘Se não votar em mim, não tem mais carro pipa aí”, completou Bolsonaro.
“Espírito de ditador”
Durante a conversa com simpatizantes, o mandatário também criticou “alguns” que têm “espírito de ditador”. Apesar de não ter citado nomes, o presidente fez críticas direcionadas a governadores e prefeitos que implantaram medidas de contenção à Covid-19, como o isolamento social e a exigência do passaporte vacinal.
“Quando vota presidente, depois vota verador também. Tem gente que está reclamando que prefeitos estão agindo com violência e truculência pelo passaporte sanitário. Peraí, os vereadores podem derrubar o decreto do governador”, exclamou Bolsonaro.
“Parece que está dentro de alguns o espírito de ditador. ‘Vai vacinar teu filho’, ‘não pode entrar aqui’, ‘não pode entrar lá’… Então, pessoal, votar para presidente é importante, mas para vereador também é”, completou. #Política
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