G10 agora é G11. O novo integrante: Doda de Tião (PTB). Garantia de outro Tião, o Gomes (Avante). Tião tem sido uma peça importante nesse processo de fermentação do grupo. Quem nao lembra do papel dele na vitoria de Adriano Galdino (PSB) sobre Hervásio Bezerra (PSB), ou melhor dizendo, sobre João Azevedo?
Galdino virou o jogo da eleição para presidente da Assembleia Legislativa no segundo biênio e venceu o candidato do governo com ajuda da oposição, mas sobretudo, pelo voto dos governistas “de centro”, os autointitulados independentes. E eles são praticamente 1/3 dos 36 deputados estaduais. Não estão sob o “cabrestro” do Executivo apesar de manterem alinhamento com este.
O G11 é, por assim dizer, uma força que cresce sem controle em volume e capacidade e mais do que combatida ou ignorada por João Azevedo, deveria ser compreendida e ouvida. O G11 é ponte para a governabilidade, mas também pode ser ameaça.
Os independentes cobram atenção de João. João cobra compromisso deles. Parece uma relação mal resolvida (Parece?). O jogo segue zero a zero. Ciente, porém, que precisa atacar a crise antes que ela fique irreversível, João saiu da defensiva e adotou um papo reto. Pra ele, o único G que preocupa é o G de governo: “a partir de agora só haverá reuniões conjuntas, com toda a base. Não serão tratados mais grupos separados”.
Recado claro. Recado dado.
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COLUNA PAPO CABEÇA/ OP9
