Ricardo Coutinho tem desmoralizado as pesquisas na Paraíba. Basta reparar o que aconteceu nas últimas eleições.
Em 2020, apareceu na praça como candidato a prefeito e, conforme pesquisas divulgadas por vários veículos e potencializadas por seus assessores, iria para o segundo turno contra o então candidato Cícero Lucena. No final, ficou com um merencório sexto lugar.
Agora, em 2022, novamente várias pesquisas foram veiculadas, apresentando o ex-governador em primeiro lugar na disputa ao Senado. Ele próprio esnobou adversários, afirmando que todos estão temendo sua candidatura e que seria eleito para ajudar Lula no Senado.
No fim, apareceu em terceiro lugar, atrás até mesmo da deputado Pollyanna Dutra, que entrou na disputa no último dias das convenções, quando ele já se dizia candidato, desde o ano passado. Foi um desfecho melancólico, mostrando o real tamanho de seu prestígio eleitoral.
Em nenhum momento da disputa deste ano teve humildade para reconhecer suas limitações eleitorais e, especialmente, a condição de inelegível. Em vez disso, atacou a Imprensa, o Ministério Público e até a Justiça, dizendo-se, coitado, vítima de perseguição política.
Pelo menos a partir de agora não precisará mais gastar tanto com advogados caros, para tentar reverter uma inelegibilidade junto ao Supremo Tribunal Federal. Foi tornado inelegível pelo eleitor.
Ficou inelegível pelos paraibanos que não esqueceram as suas traquinagens como parte de esquema fraudulento, flagrado pelo Gaeco e, ao contrário de suas bazófias e bravatas trombeteando que a Operação Calvário tinha saído de moda, bem se vê que não saiu, não. O eleitor paraibano, felizmente, não tem memória curta. #Política
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