PARAÍBA: Relatório do CNJ aponta crescimento na produtividade dos magistrados paraibanos

Um crescimento de 7% no Índice de Produtividade dos Magistrados (IPM) foi verificado no Judiciário estadual paraibano. O número passou de 828 em 2018 para 886 em 2019, o que representa uma variação positiva, inclusive maior do que a média de variação calculada entre os tribunais de pequeno porte do país, que ficou em 4,8%.

O dado consta no Relatório Justiça em Números 2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que apontou uma evolução ocorrida em diversos índices no Tribunal de Justiça da Paraíba durante o período avaliado.

De acordo com o presidente do TJPB, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, o aumento do índice representa o avanço do Judiciário estadual, a partir da adoção de medidas que estão impulsionando a produtividade. Prova disso é que o gráfico do IPM no Estado, que vinha apresentando curva descendente, foi revertido e, agora, se encontra ascendente.

 

“Os dados do CNJ comprovam que a estratégia iniciada no ano passado já começou a surtir efeito. O mais importante é a reversão da queda da produtividade. Além de estabilizarmos a situação, conseguimos tornar o índice positivo. Praticamente, arremetemos a tendência de queda deste índice e isso é muito mais difícil em termos de força laboral, o que demonstra que o caminho certo foi traçado pelo TJPB, com as várias medidas que tomamos”, analisou Márcio Murilo.

Para o juiz auxiliar da Presidência do TJPB, Meales Melo, os dados do Relatório Justiça em Números são animadores e existe uma expectativa ainda melhor em relação aos índices que serão alcançados este ano. “Isso virá como fruto da reestruturação do TJPB, que passou por agregação de comarcas, criação de acervos virtuais, incremento nas assessorias de 1º Grau, contratação de estagiários, virtualização de processos, entre outras tantas medidas que estão aumentando a produtividade”, analisou.

A gerente de Pesquisas Estatísticas do TJPB, Renata Grigório, informou que o índice é calculado pela relação entre o volume de casos baixados e o número de magistrados que atuaram durante o ano na jurisdição.

A gerente explicou que, historicamente, em todo o território nacional esta produtividade tem aumentado e no TJPB não tem sido diferente. “O Tribunal vem fazendo um trabalho contínuo de melhoria da produtividade, o que está sendo refletido nos índices. Se considerarmos apenas o 2º Grau de jurisdição, o crescimento do índice foi ainda maior, chegando a 8,4%, o que é bastante significativo, visto que muito tribunais apresentaram percentuais negativos”, comentou.

O Relatório Justiça em Números expôs, ainda, que a média nacional do IPM, incluindo todos os tribunais, variou 11%. Já a média nacional, considerando apenas o 2º grau, foi negativa: -1,9%. #Justiça

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