O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) decidiu ingressar na disputa pelo Governo da Paraíba sem combinar com todos os seus aliados, e agora vem contabilizando baixas dentro do seu ‘exército’.
Só nos últimos dias, foram dois nomes da Rainha da Borborema que decidiram desembarcar do projeto do emedebista. A primeira foi a vereadora Dona Fátima (Podemos) que avisou que permanecerá onde sempre esteve, ao lado de João Azevêdo (PSB).
A outra foi a médica Tatiana Medeiros, que desistiu de se filiar ao MDB para fazer dobradinha com Ana Cláudia na disputa proporcional, e decidiu se filiar ao Republicanos, partido da base do governador. A médica, inclusive, chegou à sigla de Hugo Motta rasgando elogios a João Azevêdo, a quem considerou um ótimo condutor no combate à pandemia do coronavírus.
Além desses, Veneziano também enfrenta rejeição dentro do Partido dos Trabalhadores. Figuras como os deputados Anísio Maia e Frei Anastácio preferem o governador João a ter que apoiar o senador.
Até mesmo a esposa de Ricardo Coutinho (PT), companheiro de chapa do senador, Amanda Rodrigues, faz questão de externar sua rejeição ao parlamentar, a quem classificou recentemente como ‘a falsidade em pessoa’.
Contam ainda no grupo de baixas do ‘exército de Veneziano’ a família Paulino, que tem lideranças como Raniery e Roberto Paulino, o ex-emedebista Dihêgo Amaranto, que também não concordou com a postulação do senador ao Governo, e o prefeito de Cacimba de Areia, Rogério Campos (MDB), que anunciou apoio a João Azevêdo.
O cenário que se desenha para Veneziano é semelhante ao do seu irmão, o então senador Vitalzinho, em 2014, que decidiu disputar o Governo da Paraíba à época, também pelo MDB, mesmo sem contabilizar uma base robusta para encarar o desafio. O resultado não poderia ter sido outro – a derrota ainda no primeiro turno.
Hoje, dentro do partido, apenas ele e a sua mãe possuem mandatos expressivos na sigla, por ambos serem senadores. #Política
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