As eleições deste ano serão marcadas pela falta de coerência política e de ‘palavra’ também. O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), que criticava os governos do PT e falava que Lula “queria voltar à cena do crime”, HOJE, mudou o discurso e será o vice na futura chapa do petista. Na Paraíba não é diferente. O pré-candidato a senador Ricardo Coutinho, por exemplo, detonava politicamente contra o pré-candidato a governador Veneziano e, HOJE, estão juntos em nome do poder. São, apenas, exemplos, entre tantos outros.
O jornalista Marcio Rangel, que assina um blog, resgatou em seus perfis nas redes sociais, uma postagem do pré-candidato a deputado federal Bruno Roberto, que, há um ano, em resposta a um post do Blog do Noblat, chamava o presidente “irresponsável” e “irracional” e, HOJE, é aliado do Governo e vive de elogios a Bolsonaro. Ao destacar o post, o blogueiro questiona: “o que teria feito o filho de Wellington Roberto mudar tanto de opinião sobre Jair Bolsonaro em apenas 1 ano?”
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Uma publicação compartilhada por Blog do Márcio Rangel (@blogdomarciorangelpb)
Fica esse questionamento para a reflexão…
Como observou Sidney Resende, comentarista político, “no Brasil, a política é feita de conexões, não de convicções”. E como pontou o blogueiro Marcio Rangel, “a questão é que Bruno pode até esquecer (o que disse), mas os registros da internet não perdoam.” E eu acrescento também que esses registros não se predem facilmente. #Política