É fato que o país foi politicamente dividido. E isto, a meu ver, é ruim – muito embora, eu entenda que tenha sido estratégico para uma disputa no xadrez partidário. Temos vivido dias difíceis. Os pobres sentem mais. Além dos reflexos de uma pandemia, o povo brasileiro ainda suporta o peso da inflação que assola o mundo com suas consequências.
Vivemos dias intensos e marcados pela polarização política. O Brasil democrático, infelizmente, segue dividido entre “eles” e “nós”. E o resultado disso, a gente vê pelas redes sociais onde o ódio começa; nas ruas e também na tela da televisão em debates marcados por violência política, inverdades, agressões, acusações e ausência de propostas por parte de alguns candidatos.
O comportamento dos que disputam o Poder em 2022, apenas tem refletido como está o nosso país; e revelado como estamos “vivendo em sociedade” – indiferentes, sem respeito, sem tolerância, sem espírito público; aprovando um radicalismo político e religioso nunca visto na história do Brasil e ignorando a desarmonia entre os poderes constituídos na nação.
Já temos guerras demais para vencer, não precisamos criar mais uma… Ninguém aqui é dono da verdade. A única coisa pela qual, como brasileiros, sempre vale a pena lutar é pela democracia. Portanto, apesar das nossas diferenças ideológicas, políticas e religiosas, por exemplo, somos um só povo, uma só nação – independente da escolha que vamos fazer no próximo domingo (02).
A campanha eleitoral está acabando – pelo menos, para quem vencer no primeiro turno das eleições. Está chegando a hora de decidirmos o futuro do nosso país. A democracia nos dá esse direito. Confiemos na Justiça e respeitemos o resultado das urnas.
O seu voto é de sua responsabilidade. O meu também. Que sejamos conscientes disso e de que voto útil é poder votar em paz com a nossa consciência pelo bem do Brasil. #Opinião