MISTÉRIO NA CALVÁRIO: De onde vem o dinheiro para pagar os caros advogados de Ricardo Coutinho?

Várias pessoas têm indagado, em redes sociais, de onde vem o dinheiro para pagar os caros advogados contratados pelo ex Ricardo Coutinho para evitar sua prisão. Como se sabe, um de seus principais advogados, o ex-ministro Gilson Dipp (Superior Tribunal de Justiça), é considerado um dos mais caros do País.

Dipp teve uma atuação notável em sua passagem pelo STJ, e, pelo seu brilhantismo, é considerado um dos advogados mais caros do País. Há especulações de cifras milionárias em sua contratação o que, aliás, é razoável, diante das dificuldades que terá de enfrentar para tentar salvar o ex-governador.

Além de Gilson Dipp, Ricardo Coutinho tem o ex-ministro José Eduardo Cardoso (caso Bruno Ernesto) como advogado e, após sua prisão em 19 de dezembro, contratou também, afora outros juristas, a banca de filhos do ministro João Otávio Noronha, presidente do STJ.

Para um advogado experiente e bem informado como Gilvan Freire, “não custa menos de R$ 10 milhões para se patrocinar uma defesa de Ricardo Coutinho, nas atuais circunstâncias, especialmente quando se sabe que, nos últimos oito, dez anos, ele amealhou uma fortuna que pode beirar os R$ 500 milhões”.

Ricardo Coutinho, até onde sabe, não teria renda, com os atuais vencimentos, para uma operação dessa magnitude. Pelo menos não como aposentado da Universidade Federal da Paraíba e também do governo do Estado (que tem decisão do Supremo Tribunal Federal pela suspensão). Difícil imaginar que os advogados estão fazendo caridade por conta dos belos olhos do ex-governador, que tem sido visto com muita frequência em Brasília nos últimos tempos…

Para se ter uma ideia, de acordo com a delação do ex-secretário Ivan Burity, Ricardo Coutinho teria pago, através de Gilberto, “R$ 400 mil (apenas) a um advogado do Rio de Janeiro (indicado por Daniel Gomes da Silva)” para ser absolvido, junto ao Tribunal Superior Eleitora, na chamada Aije Fiscal.

E, como se sabe, ele foi efetivamente absolvido, a partir do voto favorável do relator o ministro Napoleão Nunes Maia que, na ocasião, fez comovente defesa do ex-governador.

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