Considerando apenas os anos eleitorais, ninguém gastou mais com cartão corporativo, entre todos os presidentes, que Lula em seus dois primeiros mandatos. Em valores anualizados, o petista gastou, nos anos de 2006 e 2010, R$ 25,7 milhões em compras no cartão pessoal da presidência, sendo que o equivalente a R$ 12,3 milhões foi no ano em que tentou a reeleição, em 2006.
Os dados foram revelados nesta quinta-feira (12) pelo governo federal.
Em 2010, o gasto foi ainda maior – R$ 13,3 milhões – quando ele nem era o candidato a reeleição. Naquele momento, Lula apoiava a candidatura de Dilma Rousseff à presidência. Os gastos também têm aumentos sensíveis em 2004 e 2008, anos de eleições municipais.
A segundo lugar na pirâmide de gastos nos últimos 20 anos pertence a Dilma Rousseff, que gastou o equivalente a R$ 14,9 milhões no seu único ano eleitoral como presidente, em 2014. Ao contrário do seu padrinho político, a conta de Dilma não cresceu em 2012, ano eleitoral nos municípios.
E Jair Bolsonaro gastou R$ 4,99 milhões em 2022, o menor valor entre todos (e menor que Michel Temer em 2018, que não concorreu a reeleição e usou R$ 6,1 milhões em seu nome). Bolsonaro, em valores anualizados, gastou pouco mais da metade que o petista em cartões corporativos. #Política
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