Não deixa de ser curioso, meu caro Paiakan, a declaração do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, indicando que irá cobrar os supostos R$ 3,34 milhões aplicados pelo partido na campanha de João Azevedo, em 2018, após ele anunciar sua desfiliação. É algo talvez inédito no Brasil. Certamente uma retaliação com inspiração girassol. Parece algo bem raivoso de DNA conhecido.
A pergunta é: sendo assim, João também terá que devolver a quem o dinheiro investido pela Cruz Vermelha gaúcha na eleição de 2018? Aos operadores que transacionaram o dinheiro para a campanha do PSB? Ao coordenador da campanha, ex-secretário Waldson de Sousa? Ou a algum figurão de patente superior que certamente acertou os detalhes da doação? (Com parlamentopb.com.)
Doações – A revelação foi do ex-assessor Leandro Nunes Azevedo e também de Michele Louzada Cardoso, secretária particular de Daniel Gomes da Silva, cabeça da organização criminosa infiltrada na Cruz Vermelha gaúcha e desbaratada pela Operação Calvário. Tanto em 2014, quanto em 2018, dinheiro público desviado pelo esquema foi destinado à campanha eleitoral do PSB na Paraíba. #Política
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