FGTS: Luiz Marinho volta atrás sobre acabar com saque-aniversário

Placa indica atendimento para informações sobre o FGTS em banco. Ao fundo, pessoa caminha próxima aos guichês - Metrópoles

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, usou sua conta no Twitter para mudar o que disse sobre o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Na quarta-feira (4/1), em entrevista ao O Globo, Marinho falou que pretendia acabar com o saque-aniversário.

Já em mensagem no Twitter na madrugada desta sexta-feira (6/1), o ministro afirmou que a manutenção ou não do saque vai depender de amplo debate.

“A manutenção ou não do saque-aniversário do FGTS será objeto de amplo debate junto ao Conselho Curador do FGTS e com as centrais sindicais. A nossa preocupação é com a proteção dos trabalhadores e trabalhadoras em caso de demissão e com a preservação da sua poupança”, afirmou.

O saque-aniversário permite extrair parte do FGTS a partir do primeiro dia útil do mês de aniversário do trabalhador. A parcela pode ser sacada até três meses após a data.

Esse benefício foi criado em 2019 como uma forma de aquecer a economia. Por outro lado, a retirada do saque-aniversário diminui os valores que o trabalhador pode receber em caso de demissão, por exemplo.

Corrige distorções

O ex-secretário de Política Econômica do governo Bolsonaro, Adolfo Sachsida, criticou a possibilidade de se acabar com o saque-aniversário.

“O Saque-Aniversário do FGTS corrige importantes distorções do mercado de crédito e de trabalho. Além de tecnicamente correto, o Saque-Aniversário do FGTS já beneficia mais de 30 bilhões de brasileiros, é um erro grosseiro o novo governo querer acabar com ele”, escreveu Sachsida no mesmo dia da declaração de Luiz Marinho ao O Globo. #Política

METRÓPOLES

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