ELEIÇÕES 2022: Doria vence prévias e será o candidato do PSDB à Presidência em 2022

O governador de São Paulo, João Doria, venceu, neste sábado (27/11), as prévias tucanas e deve ser o nome do partido para disputar a eleição presidencial em 2022.

“O PSDB sai desse processo muito maior do que entrou”, disse o presidente da sigla, Bruno Araújo, ao anunciar o ganhador.

A eleição foi marcada pelo tumulto devido à suspensão da votação que teve início no último domingo (21/11) e por uma disputa acirrada entre Doria e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. A briga por votos contou com episódios de acusações mútuas.

Disputaram a vaga de candidato os governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, além do ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio.

Veja os percentuais de votos obtidos por cada candidato:

1. João Doria – 53,99%
2. Eduardo Leite – 44,66%
3. Arthur Virgílio – 1,35%

Após divulgar o resultado das prévias, Bruno Araújo fez elogios a Eduardo Leite. “O não vencedor é tão preparado para administrar o país quanto o vencedor. Os não vencedores são tão importantes para a unidade quanto o vencedor”, disse.

Para retomar a votação, o PSDB precisou contratar um novo sistema para substituir o aplicativo usado no início desta semana, que se apresentou vulnerável a ataques externos. Na ocasião, as prévias tiveram que ser suspensas por causa de uma pane no app contratado pelo partido para registrar os votos dos filiados.

Neste sábado, de acordo com o presidente do PSDBBruno Araújo, o novo sistema também foi alvo de mais de 30 milhões de tentativas de invasão, mas resistiu. Cerca de 40 mil filiados que não conseguiram votar no domingo passado registraram sua opção para a Presidência em 2022.

Desafios

O primeiro desafio de Doria será unir a sigla após a disputa conturbada nas prévias, que teve até acusações de compra de votos.

Além disso, o candidato tucano terá que trabalhar para consolidar-se no campo da chamada terceira via, que tem o objetivo de conquistar votos dos eleitores que não querem Bolsonaro nem Lula.

Até agora, as pesquisas indicam que o presidente da República e o petista concentram mais de 60% das intenções de voto.

Outro obstáculo pelo caminho será arrumar o leque de alianças para o ano que vem. Isso dependerá de muitas conversas com outras legendas que também já lançaram seus nomes ou que devem anunciar candidaturas nos próximos dias. É o caso do Podemos, que apresenta o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro e o MDB, que tem como nome a senadora Simone Tebet (MS). #Política

METRÓPOLES

 

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