É GOLPISTA OU NÃO?: Imprensa destaca voto de Vené pelo impeachment de Dilma e apoio de Lula a candidatura do emedebista

O posicionamento do MDB no Congresso Nacional durante o impeachment da ex presidente Dilma foi colocado em pauta pela imprensa nacional. Matéria divulgada na Revista Veja aponta voto do senador paraibano, Veneziano Vital do Rêgo (MDB), contra Dilma em 2015 e anuncio do apoio do ex presidente Lula a candidatura do emedebista ao Governo do Estado da Paraíba na eleição deste ano.

Confira íntegra da matéria

De olho na formação de uma frente ampla capaz de derrotar Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem economizado nas negociações, o que inclui conversas com alguns dos algozes de Dilma Rousseff no processo de impeachment que apeou o PT do poder em 2016.

Para Lula, a palavra de ordem é deixar o passado para trás. O resultado mais vistoso deste movimento é a aproximação com o ex-governador e ex-tucano Geraldo Alckmin, adversário histórico do PT em eleições majoritárias — disputou inclusive com Lula, em 2006 — e agora detém as maiores chances de ser candidato a vice em uma chapa com o petista.

No MDB, que assumiu a presidência no lugar do PT com Michel Temer, uma boa parte agora pode apoiar Lula. Os laços mais firmes são construídos com o senador Renan Calheiros (AL), que já afirmou ter se arrependido de seu voto pela saída de Dilma, e o ex-senador Eunício Oliveira. O líder cearense não só organizou um jantar em sua casa para receber Lula no ano passado como conta com o apoio do petista para voltar à Câmara dos Deputados e disputar a presidência da Casa na nova legislatura.

Mas a aproximação entre PT e MDB também se dá em outros estados do Nordeste, onde Lula tem amplo favoritismo. No Rio Grande do Norte, o ex-senador Garibaldi Alves vai se lançar à Câmara em uma provável aliança em torno da reeleição da governadora petista Fátima Bezerra. A ex-ministra Marta Suplicy, que chegou a trocar o PT pelo MDB, também se reaproxima de Lula.

Presidente da CPI da Pandemia e voto “sim” pelo impeachment de Dilma em 2016, o senador Omar Aziz (PSD-AM) também se aproximou de Lula. Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que também votou pelo afastamento da petista, trabalha até para atrair Alckmin e colocar o seu partido como vice de Lula. O ex-senador Cristovam Buarque, que comandou o Ministério da Educação no primeiro mandato de Lula e depois enfileirou-se à oposição, é signatário de um manifesto que pede a eleição do petista em primeiro turno.

Dois deputados que votaram a favor do impeachment devem ser candidatos aos governos estaduais com o apoio do PT e de Lula: Veneziano Vital do Rêgo (MDB), na Paraíba; e Danilo Cabral (PSB), em Pernambuco.

Tucanos

Embora não apoiem Lula, vários tucanos que trabalharam contra Dilma hoje têm uma postura mais amigável com o petista. Aloysio Nunes Ferreira e Arthur Virgílio conversaram com Lula e com o ex-ministro José Dirceu. O presidenciável também falou com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). #Política

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