CANCELAMENTO DE DELTAN NA UFPR EXPÕE ESQUERDA AUTORITÁRIA

A palestra intitulada “A Liberdade de Expressão e o Combate à Corrupção”, que seria ministrada na sexta-feira, 17, no salão nobre da UFPR, pelo ex-procurador Deltan Dallagnol foi cancelada pela direção da universidade no dia da realização do evento.

A gestão “Sem medo de ser feliz”, do DCE-UFPR reivindicou os louros pelo êxito da censura e fez uma postagem em seu perfil do Instagram, onde se vangloria de ter conseguido impedir a realização da palestra de Deltan, fato que comemorou como vitória: “Aqui fascista não tem vez! A UFPR não é o seu lugar!”, escreveram, explicando, em seguida, o modus operandi autoritário que culminou no cancelamento:

“A diretoria do DCE se manteve em contato com a administração da universidade tentando encontrar uma maneira de, junto da UFPR, barrar a realização dessa atividade. E conseguimos! Após muita pressão do movimento estudantil, a direção do setor de ciências jurídicas retirou a reserva do auditório e impediu a realização do evento.”

O reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, alegou que o cancelamento do evento deveu-se à ausência de requerimento adequado e risco de violência: “os próprios organizadores estavam dizendo que havia risco de quebra-quebra por conta da movimentação do DCE”, afirmou o magnífico reitor. Ou seja, os “democratas” do DCE disseram que ia ter quebra-quebra caso o evento se efetuasse e a diretoria, ao invés de garantir segurança para o evento, dobrou-se à ameaça dos estudantes e cancelou a palestra.

O suplente de vereador em Curitiba, Rodrigo Marcial (Novo) entrou com um pedido de liminar na Justiça do Paraná para restabelecer o evento e afirmou que os interessados na palestra estão sofrendo sanção sem previsão legal: “A Faculdade de Direito foi extremamente cordial, extremamente veloz nas respostas até descobrir que o evento seria com o Deltan Dallagnol.”

O senador Sergio Moro (União Brasil) comentou o caso no X: “A UFPR é muito maior do que um grupelho de radicais do DCE e um reitor omisso. Espero que eles não comecem a queimar livros”, escreveu. Sua esposa, a deputada Rosangela Moro (União Brasil) também se manifestou: “Lamentável. Universidade deveria ser exatamente o oposto. Minha solidariedade ao amigo Deltan, porta-voz de 344 mil paranaenses e inspiração de tantos outros brasileiros.”

O Novo, que filiou recentemente Deltan Dallagnol e o nomeou embaixador do partido, também se manifestou nas redes sociais, afirmando que “o cancelamento do evento é um absurdo e mais uma tentativa de calar vozes da direita” e que o Novo “segue vigilante para garantir a pluralidade de ideias em nossas universidades.”

Deltan Dallagnol também comentou a situação: “A gente esperava que ela (a direção da universidade) soltasse uma nota dura, criticando aqueles que querem censurar ideias numa universidade, algo absurdo. Mas, surpreendentemente, a direção da universidade cancelou a palestra, aderiu à censura.”

A bem da verdade, Deltan, não há nada de surpreendente nisso. Há tempos constata-se que as universidades brasileiras trocaram a liberdade de expressão pela subserviência ideológica. #Política

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