Informações que circularam, no final da manhã desta terça (dia 26), indicaram que os advogados de Livânia Farias estariam determinados a impetrar um habeas-corpus junto ao Tribunal de Justiça, para relaxar a prisão da ex-secretária. A estratégia é libertar Livânia, para que, livre, ela não se sinta pressionada por amigos e familiares para fazer delação. A iniciativa deixa a força-tarefa da Operação Calvário em alerta.
Livânia, como se sabe, foi presa no âmbito da Operação Calvário 3, quando retornava de Brasília (e Minas Gerais). Sua prisão foi resultado da delação de seu ex-assessor Leandro Nunes Azevedo. Segundo Leandro, foi Livânia quem comandou toda aquela operação, em que ele foi flagrado num hotel do Rio de Janeiro, recebendo uma caixa com R$ 900 mil.
O dinheiro, conforme as investigações, foi enviado por Daniel Gomes, o chefe da quadrilha, de acordo com a Operação Calvário. Dinheiro usado para bancar a campanha de João Azevedo, e para Livânia comprar imóveis e automóveis.
Livânia se encontra detida na 6ª CIPM (Companhia Independente de Polícia Militar), em Cabedelo e, segundo relatos de amigos e familiares, ela estaria pressionada por elas para fazer delação, sob o argumento de que “ela não pode pagar sozinha por um crime cometido por figurões”.
Sua prisão foi decretada pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida e confirmada, em audiência de custódio, pelo juiz Adílson Fabrício (1ª Vara Criminal), que também deu uma segunda voz de prisão. #Política
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