Se o ex Ricardo Coutinho tinha dúvida de sua impopularidade nas redes sociais, ou se questionava recente pesquisa da AtivaWeb indicando que 79% dos internautas associam seu nome à Operação Calvário, essa dúvida não deve existir mais.
No final de semana, após a veiculação do site The Intercep, com o vazamento de mensagens entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, ele cismou de postar sua “indignação” com o que chegou a tachar de “orcrim para manipular a Justiça”, mas recebeu um ataque da pesada, improvável, há alguns meses.
Em praticamente todas as mensagens, os internautas, repercutindo suas mensagens, fazem sua associação à Operação Calvário, a mesma que desbaratou o maior esquema de corrupção já visto na Paraíba, com uma quadrilha infiltrada na Cruz Vermelha gaúcha e outras organizações sociais.
Nos últimos oito anos, essa organização criminosa, ou orcrim, movimentou perto de R$ 2 bilhões, num escândalo de proporções impensáveis para um Estado como a Paraíba, de economia frágil e tantos problemas.
Com o detalhe que praticamente todos aqueles que integravam o chamado núcleo duro do ricardismo, inclusive já demitidos do governo do Estado, ou foram presos, ou estão sob investigação.
Sem entrar no mérito do caso do vazamento, o fato é que o ex-governador poderia ter ficado sem todo o bombardeio que sofreu. Uma mostra revela que oito em cada dez postagens de internautas detonam com ele, e certamente são um indicador de sua atual “popularidade”.
E, pelo visto, a ficha ainda não caiu… Ou então está querendo criar uma narrativa de ser vítima, para um eventual revés mais adiante.
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