A verdade, meu caro Paiakan, é que o presidente Adriano Galdino jogou o seu antecessor, Gervásio Filho, nas cordas. Basta aferir pela pífia resposta do ex-presidente, quanto às declarações de Galdino em relação às obras tipo sonrisal realizadas por ele, que não resistiram às primeiras chuvas de fevereiro. Ficou claro que as obras foram, no mínimo, um desastre.
Adriano – O que disse o presidente: “Gervásio gastou uma pequena fortuna e os problemas ainda continuam. Porque aqui é uma construção muito antiga, velha e, por mais que a gente queira recuperá-la, sempre os problemas acontecem. Quando chove não tem sessão. Quando tem sol, o som e a Internet não funcionam, e ele gastou uma pequena fortuna nessa reforma.”
Disse ainda que o certo era ter construído uma nova sede. Havia R$ 17,3 milhões para as obras, mas Gervásio preferiu fazer essa reforma, mas não resolveu os problemas estruturais da Assembleia: “Com esse dinheiro daria para construir uma sede nova, uma escola legislativa e uma creche.”
Gervásio – O que disse o ex-presidente: “Adriano tinha desistido do novo prédio, então ele devolveu o prédio do Paraiban ao governo do Estado, sinalizando para a reforma, então iniciamos o projeto, por isso eu não arrependo do que feito, repetiria tudo novamente. Está tudo tranquilo entre nós, somos aliados, do mesmo partido, está tudo bem.”
Ou seja, Gervásio não explicou como gastou, conforme ficou patente nas declarações de Galdino, mais de R$ 17 milhões numa reforma que não funcionou. E ficou nas cordas, literalmente.
Inundação – Nas primeiras chuvas de fevereiro, a creche foi totalmente inundada, suspendendo totalmente as suas atividades, o que causou imensa revolta das mães. No mesmo dia (13 de fevereiro), parte do plenário também ficou inundada com as goteiras, afora problemas nas instalações elétricas de toda ordem.
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