A POLÊMICA DA ‘ZONA AZUL’ EM GUARABIRA: “Nessa votação, a população viu quem é oposição e quem não é”, diz Célio Alves

Durante entrevista nesta quarta-feira (06), ao ser questionado sobre a votação da ‘zona azul’ em Guarabira (PB), o secretário do Orçamento Democrático Estadual Célio Alves, reafirmou sua posição contrária ao projeto. E citando o ex-prefeito Zenóbio Toscano, disse que sempre teve posição e que a política não comporta determinadas posturas de quem quer dialogar com várias opções simultaneamente. “Eu sempre tive posição”, disse ele, destacando que essa votação serviu para mostrar a população quem faz oposição de verdade no município.

“Nessa votação, a população viu quem é oposição e quem não é. A ‘zona azul’ serviu para delinear muito bem o tamanho das bancadas: existe uma bancada de situação, assumida (!), que votou no prefeito Marcus Diogo, que ganhou a campanha com um discurso governista; há a bancada de oposição, que venceu a campanha pra vereador – e não para prefeito – com um discurso de oposição; e há aqueles que venceram com um discurso de oposição, mas estão perfilados com a bancada governistas no apoio ao prefeito”, observou.

Sem citar nomes, a declaração de Célio respondeu a uma pergunta do radialista Martins Jr., que fez questão de citar o nome do vereador Marcelo Bandeira (PDT), eleito pela oposição, mas que declarou apoio ao projeto de reeleição da deputada estadual Camila Toscano e votou com a bancada do prefeito Marcus Diogo pela aprovação da ‘zona azul’, que gera mais um tributo para o povo de Guarabira.

Sobre a posição dos vereadores de oposição, Renato Meireles e Josa da Padaria, ambos do Cidadania; Ramon Menezes e Nal Fernandes, do MDB; e Rosane Emídio (PROS), Célio elogiou a atuação desses parlamentares pela posição contrária a um projeto que cria um tributo durante a pandemia.

“Eu prefiro louvar a atuação daqueles que honraram o mandato, horaram a confiança do povo de Guarabira e se posicionaram de forma contrária, de forma muito aguerrida; contrária a esse projeto da ‘zona azul’, que cria um tributo durante uma pandemia, quando nós estamos enfrentando fome, desemprego e inflação”, expressou.

“Não é uma batalha perdida. Não é um jogo terminado. A votação, de acordo com a Lei Orgânica e com o Regimento, rejeitou o projeto. E certamente o pronunciamento final caberá ao Poder Judiciário, uma vez que será acionado pelos vereadores que já se manifestaram nessa linha”, assegurou.

Após comentar algumas ações do Governo do Estado em Guarabira, o convidado lamentou que a gestão municipal não tenha promovido ações em prol da economia local durante a pandemia, por exemplo.

“Aqui em Guarabira, o prefeito anda na contramão. (…) Quer ‘arrochar’ a população. (…) Quer apertar, tornar a vida mais difícil”, comparou.

A entrevista foi concedida ao ‘Balanço Geral‘, pela Guarabira FM #Política

 

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