OPINIÃO: A LUTA CONTINUA, AFIRMA RANIERY PAULINO

Com todo respeito aos demais políticos da minha cidade, mas avalio que Raniery seja o mais inteligente e preparado político da história contemporânea de Guarabira (PB). Sua liderança, inquestionável, foi provada na eleição de 2024. Com uma diferença de, apenas, 1.493 votos, o candidato da oposição perdeu para a candidata do prefeito, que tinha prefeitura, parte da mídia e pesquisas o tempo todo em seu favor. Ele não foi eleito, eu sei. Mas as urnas mostraram que Guarabira está dividida e quer mudança. E considerando os números, Raniery foi o candidato que mais ganhou e, por sua postura, saiu gigante dessa eleição.

Enquanto a candidata da situação tinha uma estrutura de poder ao seu redor e, ainda assim, se sentiu abandonada, Raniery fez uma campanha “sem filtros”, defendendo suas ideias e um plano de governo consistente para garantir dias melhores para nossa população; firmando parcerias, assumindo compromissos, sem faltar com respeito e sem medo do debate. No entanto, o povo escolheu pela continuidade de um modelo de gestão, da qual a equipe de transição, recém-anunciada, reflete o alinhamento político entre Marcus e Léa.

Não foi uma campanha fácil, sobretudo para Raniery e Flávia. Desde o começo, o grupo de situação vinha subestimando a chapa da oposição. O professor Raimundo Macedo (MDB), vice de Lea, por exemplo, disse que não ‘conhecia a filha do médico Aluizio Paredes’, mas perdeu a oportunidade de conhecê-la melhor quando, também, fugiu do debate da TV Mídia. A candidata Léa disse que daria uma “lapada de votos” no adversário, mas ficou só no desejo – ela e quem apostou tiveram as expectativas frustradas pelo resultado das urnas.

Se não tivesse vencido, Léa perderia só uma eleição, não sua história. Como não disputaria mais, ela voltaria para casa ciente de ter dado sua contribuição como prefeita quando tinha ao seu lado o gênio do seu grupo político, Zenóbio Toscano, com quem o atual prefeito deveria ter aprendido para facilitar a vida de sua candidata. Entretanto, se Léa perdesse – pelo potencial de RP – o prefeito Marcus também seria responsabilizado pela maior derrota política de sua líder. Será que ele se sentiria tão responsável como se sente pela vitória dela?

Atuando quase como uma social mídia da mãe, a deputada estadual Camila Toscano era quem conduzia a candidata Léa aos eventos da campanha, dos quais o prefeito, talvez, tenha sido orientado a não participar para não comprometer a imagem de sua candidata. Eu ouvi dizer que, se eleita, dona Léa faria uma gestão compartilhada entre mãe e filha, ao ‘modo britânico’: por lá, o Rei reina, mas quem governa é o primeiro-ministro… Deu para entender?

Léa venceu, mas não convenceu. E apesar do resultado, Raniery saiu fortalecido e fez o que todo líder político deveria fazer: agradecer pelos 16.566 mil votos recebidos, reconhecer a pequena diferença que desmoralizou as pesquisas pró-situação e reafirmar seu compromisso por uma cidade melhor. “A luta continua”, expressou Paulino, ao lado da vice Flávia Paredes, em vídeo postado após a eleição.

Novos desafios virão. E pelo que Raniery – como suplente de deputado federal e ex-deputado estadual por 04 mandatos, cuja experiência, inteligência e preparo são evidentes – tem dito em suas entrevistas, seu nome estará à disposição do povo de Guarabira.

A eleição de 2024 deixou algumas lições, uma delas a de que entre os nomes postos para representar a oposição guarabirense como candidato, o nome de Raniery era o único capaz de garantir um resultado favorável. Não foi dessa vez, mas chegou perto. #Opinião

 

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