Por Antonio Santos
O recado deixado pelas urnas em Guarabira no pleito de 6 de outubro, protagonizado pelo voto do eleitor, foi uma prova cabal que unida a oposição tem força política o bastante para enfrentar e lograr êxito diante do grupo de situação, atualmente comandado por Toscano.
Num pleito, onde as pesquisas da Advise mostravam que a vitória seria por uma diferença de até 10 mil votos em favor da candidata do bloco governista, quando as urnas foram abertas, o resultado mostrou a força eleitoral das lideranças da oposição atuando no mesmo projeto.
É claro que, quando se tem um candidato competitivo, a máquina administrativa nas mãos, quase 90 por cento dos veículos de comunicação, pesquisas eleitorais direcionadas e mais o poder econômico do empresariado em seu favor, tudo fica mais fácil.
Em Guarabira, no pleito de 6 de outubro, foi isso o que ocorreu. Se viu a luta do milhão contra o tostão. A oposição enfrentou todos esses adversários e, mesmo saindo do pleito com o resultado adverso, mostrou capilaridade eleitoral e perspectivas de disputas futuras com resultados favoráveis.
Dizem por aí que a candidata adversária da oposição é a mais forte de seu grupo. Discordo. Sem a prefeitura, os veículos de comunicação, o poder econômico empresarial e as pesquisas “fraudulentas”, ela seria indiscutivelmente derrotada nas urnas.
Quem teve maioria no pleito, é de seu direito sagrado comemorar, administrar para toda população e até “cantar de galo”. No entanto, o recado das urnas foi dado. Unida, a oposição tem reais chances de vencer os embates políticos futuros, inclusive em 2026. #Opinião
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