Não é só com o skate na mão que Rayssa Leal, a Fadinha, encanta. Após conquistar a medalha de prata nos Jogos de Tóquio, ela jogou para longe todo o preconceito no esporte, principalmente em sua categoria.
Em entrevista à TV Globo, a Fadinha não deixou de lembrar todo o apoio recebido pelos pais na luta pelo espaço no skate. “É muito louco. Saber que no início só minha mãe e meu pai me apoiavam e saíam com a cara e coragem para eu poder estar aqui. Skate é, sim, para todo mundo, assim como qualquer esporte, como futebol e handebol. Muita gente fala que handebol é só para meninas. É pra todos e skate, não é só para meninos”, disse ela.
Ainda com 13 anos, ela estrelou uma campanha da nike, “Vai no novo”. Intitulada como “Novas Fadas”, a propaganda traz partes da história de Rayssa.
Em seu Instagram, ela postou um vídeo com manobras, mostrando sua evolução e conquistas ao longo do ano, com uma bela mensagem na legenda, rechaçando qualquer preconceito no skate.
Na madrugada desta segunda-feira (26/7), as câmeras flagraram diversos momentos de descontração da atleta, que dançava, comemorava e se divertia na competição. Ela também roubou a atenção nas classificatórias, rezando e torcendo para que sua companheira, Letícia Bufoni, também se classificasse para a final.
E não foi porque estava sozinha, sem nenhuma brasileira na final, que deixou de se divertir. Ao lado de Margielyn Dida, das Filipinas, ela também brincava e demonstrava toda a felicidade em estar ali. “Quando eu estou feliz fico animada, fico brincando, me divertindo. Estava dançando com a Didal porque fizeram falta as brasileiras na final comigo”, disse.
Ao final da entrevista, já com a prata, Rayssa deixou uma mensagem a todos que sonham com o esporte. “Se você pode sonhar, você pode realizar. Não desista dos seus sonhos, persista que tudo vai dar certo.”
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